A idéia era interessante: colocar o endereço como nome do restaurante para facilitar a memorização. Foi daí que nasceu o restaurante “Cristina com Leopoldina”, situado nesta esquina, entre o Via Cristina e O Inusitado. A estratégia não deu certo e o restaurante fechou logo; creio que foi por ser sofisticado e caro.
Em 2005, surge o “Ora Bolhas”, no mesmo local (Rua Leopoldina 639 – 3296-1108), com um projeto ousado: ser a primeira champanharia de BH. Era de opinião que estava fadada ao mesmo destino do anterior, já que era a mesma proposta de um local bastante requintado para esta região do Santo Antonio, quando resolveram demolir a grade que o circundava e construir uma área com mesas ao ar livre, cobertas por guarda-sóis, separada da Rua Cristina por uma mureta bem baixa. Este ambiente deve ser mesmo muito agradável para um happy-hour, mas não para esta noite extraordinariamente fria de outubro em BH.
Desconhecendo meu leve estado febril, desde domingo, e meu tratamento dentário desta semana, Juliana, cumprindo dupla função – comentarista e incentivadora oficial -, pôs Gera para me convidar para irmos ao Ora Bolhas nesta quinta feira, quando o Jack Single, o careca da foto, canta músicas do Frank Sinatra, indo de mesa em mesa, com couvert artístico a R$5,00.
Como extinguiram o rodízio de espumantes das quintas, decidimos não beber as Moet Chandon, na faixa de R$300,00 ou as Veuve Cliquot na faixa de R$280,00 por serem caras e nem as Salton, a R$37,00 porque ninguém merece. Preferimos gastar R$9,90 com cada garrafa de Áustria Weiss, 600ml.
Juliana prefere o Shitaki na manteiga de outros lugares, mas gostei do Shitaki naquele molho escuro acompanhado de pães (R$20,00), apesar da pequenez da porção. As tradicionais Iscas de filet mignon ao molho de gorgonzola (R$32,00) estavam, diríamos, tradicionais. E o Confit de pernil com lascas de abacaxi ao molho de rapadura e aceto balsâmico (R$28,00) agradou mais pela combinação de sabores do que pela qualidade do pernil.
Juliana e Cristina experimentaram o Petit Gateau com sorvete e creme inglês, mas Juliana prometeu levar o Gabriel, exclusivamente, para opinar sobre esta sobremesa. É um lugar para se gastar, com parcimônia, rapidinho, R$40,00 por cabeça.
Agora rejuvenesci de vez, pois meus fins de semana começam nas quintas-feiras.
augusto no buteco 
Dessa vez eu perdi o Gêge da TFC e a Juju da Máfia Azul!
Perdeu porque quis, assim me informou o blogueiro, pois preferiu cair na esbórnia após a aula do que se reunir com a diretoria. Desse jeito não vamos conseguir eleger os que vão ser destaque na festa de 200. Dê um jeito e agende horário com a gente.
E quanto ao blogueiro, comuniquei-lhe ontem que estou absolutamente comprometida com minhas funções. Ele que não fique me dando bolo. Prefiro as bolhas da Moet Chandon que estou aguardando para brindar em dezembro, na festa dos 200.
Jú,
você ficou terrívelmente sexy com este cabelo na testa e um sorriso provocante.
Lindona!! – Cristina
Rsrsrsrs….
Foi de caso pensado. Preciso despertar no Daniel o desejo de fazer um ensaio com as tias da família, rsrs.
Eu, Marlene, Tereza, Regina, Valéria, Vivi, Marina, Bia, e por aí vai…
Aposto que vai ser um sucesso!
Não posso deixar de voltar para fazer o comentário mais esperado do ano!
A Musa finalmente falou! Depois de meses sabiamente calada marcando presença e, assim, se tornando a mulher mais desejada pelos leitores deste blog (linda e de pouca conversa, os homens adoram!), ela não resistiu.
E, sem falsa modéstia, não posso deixar de assumir o prazer de ter sido a provocadora de suas palavras.
Musa, a cada dia fico mais sua fã!
Juliana,
nem o genial Michelangelo conseguiu que o Moisés falasse quando ao concluir a sua obra, lhe ordenou: “Parla”. E você conseguiu.
Mas lembre-se que você ainda não ganhou a guerra, a próxima batalha é fazer com ela faça o discurso na festa.
Augusto